Mitos e Verdades Sobre a Gravidez: Esclareça Suas Dúvidas

A gravidez é um momento mágico, mas também é cercada por uma série de mitos que podem gerar dúvidas e preocupações.

Desde conselhos familiares até crenças populares, nem tudo o que se ouve tem fundamento científico.

Este artigo esclarece alguns dos mitos mais comuns e apresenta as verdades por trás deles, ajudando as futuras mamães a tomarem decisões informadas.

Mito: Grávidas Devem Comer por Dois

Uma das crenças mais populares é que, durante a gravidez, a mulher precisa dobrar a quantidade de comida porque está alimentando o bebê.

Grávidas devem comer por dois? Mito!
Foto: Canva

A Verdade

Embora o bebê dependa da mãe para obter nutrientes, o aumento calórico necessário é pequeno, especialmente no primeiro trimestre. 

O que você come é mais importante do que o quanto você come. 

Uma dieta equilibrada, rica em proteínas, vitaminas e minerais, é suficiente para atender às necessidades da mãe e do bebê.
O excesso de peso durante a gestação pode aumentar os riscos de diabetes gestacional, hipertensão e dificuldades no parto.

Mito: Exercício Físico é Perigoso para Gestantes

Muitas pessoas acreditam que atividades físicas devem ser evitadas durante a gravidez para proteger o bebê.

A Verdade

Exercícios leves e moderados, como caminhada, ioga ou natação, são altamente recomendados, desde que liberados pelo médico. 

Essas atividades ajudam a melhorar a circulação, reduzir o inchaço e até facilitar o trabalho de parto.
Você deve evitar apenas exercícios de alto impacto ou que envolvam riscos de queda. 

Mas, no geral, manter-se ativa é benéfico tanto para a mãe quanto para o bebê.

Mito: O Formato da Barriga Revela o Sexo do Bebê

Quem nunca ouviu alguém dizer que uma barriga mais pontuda indica que é um menino, enquanto uma barriga arredondada é sinal de menina?

O formato da barriga revela o sexo do bebê? Mito!
Foto: Canva

A Verdade

O formato da barriga não tem relação com o sexo do bebê. 

Ele é determinado pela posição do feto, pela musculatura da mãe e pela quantidade de líquido amniótico.
A única maneira de confirmar o sexo é por meio de exames, como o ultrassom ou o teste de sexagem fetal.

Mito: Gestantes Não Podem Pintar o Cabelo

Há um medo comum de que produtos químicos usados em tinturas possam prejudicar o bebê, levando muitas grávidas a evitar pintar o cabelo durante toda a gestação.

A Verdade

Embora alguns produtos contenham substâncias químicas que podem ser absorvidas pelo couro cabeludo, estudos indicam que a quantidade é mínima e pouco provável de causar danos ao bebê.

Para quem deseja pintar o cabelo, especialistas recomendam:

• Evitar tinturas com amônia, especialmente no primeiro trimestre.
• Optar por tonalizantes ou tintas naturais, como henna.
• Realizar o procedimento em locais bem ventilados.

Converse com seu médico para decidir a melhor opção para você.

Mito: Enjoos Determinam a Saúde do Bebê

Algumas pessoas acreditam que uma gravidez com enjoos frequentes é mais saudável ou que a ausência de enjoos pode indicar problemas.

A Verdade

Os enjoos são causados principalmente pelo aumento do hormônio hCG e pela sensibilidade do sistema digestivo da mãe, variando de mulher para mulher. 

A presença ou ausência de enjoos não está relacionada à saúde do bebê.
Se os enjoos forem intensos e persistirem após o primeiro trimestre, pode ser um caso de hiperêmese gravídica, que requer acompanhamento médico.

Conclusão

A gravidez é um período cercado por informações e conselhos, mas nem todos são confiáveis.

Desmistificar crenças populares é essencial para que as gestantes tenham uma experiência mais tranquila e segura.

Questione mitos e procure informações em fontes confiáveis, como profissionais de saúde. 

Cada decisão deve ser baseada na ciência e no que é melhor para você e seu bebê.

Fique atenta! Desinformação gera ansiedade. 

Confie no seu médico e concentre-se no que realmente importa: cuidar de si mesma e do bebê com amor e consciência.

*As informações apresentadas nesse blog são apenas para fins de entretenimento e/ou informativos e não devem ser vistas como nenhum tipo de conselho, como conselho médico, legal, tributário, emocional ou outros. Na dúvida consulte sempre um profissional!